segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Nota: todos perderam, todos sofreram, todos sofreremos sempre e ninguém jamais poderá desistir. Por todas as perdas, personificadas em uma só, sem  nunca, em nenhuma hipótese esquecer as demais, meus mais profundos sentimentos. E é um pouco assim:

Todos amigos, ninguém nunca compreendeu, a vida ficou frágil, a dor ficou forte e a morte mostrou que manda em tudo. Francisco, o Chico, não ficou muito tempo, não esperou por ninguém, não viveu tudo, foi quase nada, e se foi. Pra ti, Mana, sempre muito querida, sempre muita saudade.. 

E NUNCA MAIS VOLTOU,
Da viagem de ida a capital, tudo de bom. Das andanças pela cidade, tudo de bom. Das despedidas de quem por lá encontraram, tudo de bom. Da viagem de retorno a Santa Maria, nada foi bom, nada restou, tudo foi terrível, tudo virou tragédia. O carro que anda não obedece a direção de quem comanda, a curva traiçoeira surpreende escondendo a reta. O obstáculo intransponível se avizinha, se antecipa a tudo, interrompe a velocidade, detém  o carro que está em movimento que carrega vidas em crescimento. Parada abrupta que interrompe a vida. Vida que viaja no interior do veículo. Veículo que rasga estradas. Estradas que percorrem caminhos, que ligam destinos, que diminuem distâncias. Nessa estrada, destinos interrompidos, distâncias infinitas, caminhos que se perdem. E um corpo imóvel, um alguém deitado, uma vida quase sem vida. No colo da maca, dependente dos outros,  transportado  para onde reside uma última esperança de seu retorno a vida, de sua volta que parece nem mais ser possível. E em um hospital, tudo foi feito para que não fosse preciso dar adeus para quem nunca mais poderia dizer olá. Para uma longa semana de tortura e sofrimento, a espera de algum milagre que fizesse acordar do que gostaríamos tivesse sido apenas um pesadelo. Acordar para continuar, levantar para reviver. Por favor, levanta Chico, por nós, abre teus olhos, por ti, continua conosco, por todos, continua entre nós. Toda a semana, nossa dor, nossa tristeza, seu corpo imóvel, seus olhos fechados, seu coração ainda batendo, seu sono finito, nossa esperança infinita, nossa alegria sumindo, seus movimentos cessando, sua vida indo embora, nossas vidas lhe seguindo, nossos corações disparando, nossas vidas ali parando. Porque nada fazem para trazê-lo de volta? Porque nada acontece para mantê-lo entre nós? Da vida não se tira quem muito ainda tem a fazer, não vai embora quem nada concluiu, quem apenas fará saudade. Naquele momento sua morte insistia em leva-lo, todos insistiam em não concordar, todos gritavam que não, somente sua morte não permitia, somente sua algoz desejava leva-lo. E após uma semana de angústia, passados sete dias intermináveis, tudo o que ainda restara abruptamente se transforma em aguda dor, tudo o que sobrara se modifica para alucinante desespero, tudo o que ainda resistira se mostra como um obstáculo maior que todos nós, se apresenta como dona de uma vida que parecia a nós pertencer, arranca sem piedade o que ninguém queria entregar. Passamos a sentir tanta saudade, começamos a viver enorme desespero. Enquanto todos desnorteados, sua mãe sofria, enquanto  todos perplexos, sua mãe também morria. Ela, Zulmira, ainda em meu pensamento surge inconformada, sofrendo, chorando. Não chora tanto Zulmira, teu choro em meu choro explode, não sofre tanto querida Zulmira, tua dor em meu desespero retumba, tua agonia em minha saudade ecoa. Sua vida não mais retornará, sua memória nunca mais nos deixará. Se apenas lembranças restaram, tantas alegrias elas terão de nos trazer. Tanto fizemos juntos em vida, tanto foi levado por sua morte que muito do vazio em meu peito, para preencher, de muita vida e força precisarei. Seguir adiante quando, pela primeira vez, a estúpida força e poder da morte, em nossa vida se apresenta e, sem pedir licença, avisa que ela manda e que vivam como se fosse o último dia, pois quando menos por ela se esperar, mais de repente ela estupidamente poderá chegar. E eu mando em mim, e cada um manda em si e ela, senhora de tudo, manda em todos. Novas vidas vieram, novos Chico surgiram, mas igual nunca mais, pelo menos em nossos pequenos corações, naquele momento, inocentes corações. Vidas que se vão, tão precoces, mutilam quem vivo permanece, a viver o abandono dessa vida que se foi. Sua risada ainda ouço, sua voz ainda fala, seu olhar ainda diz, sua vida em nossas vidas vive, todos que se foram, tudo que ficou e tudo que vivemos, para sempre amados serão, pois de cada vida que findou em todas as vidas para sempre permanecerão, nunca nos deixarão, nunca nos deixaremos. E a saudade é tamanha que muitas outras vidas precisaremos para um dia poder cada vida esquecer. Minha dor é como a de todos, maldita dor, bendita saudade, lei da vida, sempre sentida, puramente nossa dor, unicamente nossa saudade, simplesmente........ Chico.
                                                     
Jacob Chamis

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Nova reunião, discussões acirradas, embates acalorados. E assim durante toda a noite/madrugada, ficamos enfrentando o frio da noite e o calor da churrasqueira buscando soluções para um mundo cada vez mais preocupante. Nossa ata resume um pouco essa inesgotável troca desses geniais lampejos de intelectualidade. Muito satisfaz e acrescenta a todos os presentes tamanha lucidez. Poderíamos convidar Albert Einstein ou Sigmund Freud a sentar conosco que tenho total convicção que qualquer um deles levaria novidades ou contribuições para suas fantásticas obras. E assim, ansiosamente, aguardamos nossa próxima reunião para a continuação de tão apaixonantes temas. Após vários encontros nesse elevado nível, vamos reunir todos os integrantes dessa maravilhosa família de amigos e divulgar o conteúdo desses deslumbrantes cérebros dos Mosqueteiros que caçam Mosquitos, Os MMs, que somos nós ( a caça aos mosquitos foi uma contribuição da Alenise). Deus abençoe a todos, pois Os MMs desde crianças, pela lucidez e inteligência privilegiadas, foram abençoados e nomeados mensageiros da cultura e justiça. Ata em anexo.


Jacob Chamis      

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

REPÚBLICA, DEMOCRACIA E COMUNISMO

Desde mocinha o sonho da mãe dele era ter uma menina. Não podia ter filhos e por coincidência ou azar, seu sobrenome era Fonte Seca. Por seu útero seco, seu filho amado seria gerado no útero de uma cabrita. E para não ser tão vexatório, alteraram o sobrenome da família para Fonseca, pois ficava mais sonoro. Suas tias almejavam que sua mãe parisse uma menina. Seu nome seria Dora. As roupinhas cor de rosa já estavam todas prontas. A corte esperava uma menina. Não teve jeito, veio um menino. Mesmo contrariada, sua mãe tentou não se afastar do original nome e batizou seu filho de Dóro. Desde a mais tenra idade já se mostrou como uma verdadeira dama brincando sempre de bonecas, servindo o chá da tarde para as tias e adorando brincar de médico, desde que fosse paciente de algum rapaz do palácio. Durante a idade escolar, sempre se encontrava com as meninas no recreio para falar sobre coisas femininas. Sua escola se chamava Escola Dom Manoel Ribas, escola de formação para o magistério na época. Parece ser inspiração de um famoso colégio no centro do estado, cujo nome não me vem a memória neste instante. Outra escola famosa chamada Imperatriz Maria Rocha não aceitou sua matrícula. Quando crescesse daria para toda a corte, esse era seu sonho. Suas colegas sempre perguntavam: ”Já deu Dóro”. Sempre a mesma pergunta, sempre a mesma curiosidade e, pela contração nominal, com a junção das palavras, a indagação "Já, Deodoro?” determinou a definição de seu nome e, a partir daquele momento, passou a ser chamado simplesmente Deodoro. Prometeu a seus mais íntimos que não chegaria virgem aos 18 anos. Nasceu em agosto de 1827, e no ano de 1845 já era uma bicha praticante. Passou a namorar todos os “membros” da corte antes de completar 18 anos. Seu sonho era debutar no Clube do Comércio no Rio de Janeiro. Sua mãe não concordou e ele passou a se vestir com roupas cheias de paetês e badulaques em sua túnica já muito afrescalhada. Toda vez que ganhava alguma bijuteria chique pendurava em sua famosa túnica que a História do Brasil consagrou. Toda as suas roupas eram adquiridas num famoso magazine da época que se chamava Lojas Imperatriz Marisa, cujo nome atualmente não possui a graduação de Imperatriz porque está fora de moda. Suas antigas fotos mostram sua fresca indumentária porém, por exigência do Imperador, a saia foi substituída por eslaque, mais apropriado para um militar. E foi com 18 anos que pensou em ampliar seus contatos íntimos. E foi nessa data que algo inusitado ocorreu. Quando ingressou no Exército, para seguir a carreira militar, sonho de sua família, lá no Forte de Copacabana, disse que sua vontade era ter “mar e pau”. Queria apenas “mar e pau”. Como tinha a língua presa, seu pai entendeu que o sonho do recruta era ser "Mar e Chal” e a partir desta data, por influencia de seu genitor, foi criado a patente de Marechal somente para cumprir o desejo da boneca. Mas não se conformou em servir de colchão para toda a tropa, queria mais, queria servir ao seu povo, queria dar a todo o povo. E já bicha velha e quase dono do Exército Brasileiro, não aguentou e em plena praça pública, bebendo muita cachaça em um bar no centro do Rio de Janeiro, no tórrido ido mês de novembro de 1889, já com 62 anos gritou para que todos pudessem ouvir: ”Chega de dar somente na caserna. Chega de dar apenas na corte. A partir desta data meu rabo é para o povo, minha ré é pública, vou satisfazer a todos, vou tornar minha ré pública.” Alguns gaiatos malandros já muito mais bêbados e dos mais gozadores saíram espalhando aos quatro cantos da cidade: ”Deodoro proclamou sua RÉ PÚBLICA, proclamou a REPÚBLICA", repetiam em altos brados. Para os juristas de plantão, longe dali e ausentes da confusão do bar tudo soou diferente. Se aprofundaram no assunto e entenderam tudo errado. Disseram ser uma forma de governo moderna, pois deixaria de ser o poder de uma só família ou dinastia, por hereditariedade, e, finalmente, haveria alternância no governo dando oportunidade a outrem. Brindaram muito e consideraram Deodoro um visionário, um homem, ou travesti, a frente de seu tempo. Para Deodoro o desconhecimento sobre o que assunto era total. Para ele, ou ela, o que interessava era o sexo, com rapazes, e rock and roll, o resto era pura conversa de filósofo. E assim se deu a Proclamação da República. E como sempre em nosso país tudo vira putaria e sacanagem, até o regime militar foi assim, ou alguém imagina que manter a Dita Dura era fácil. Muito Viagra e disposição para ferrar o povo. Deodoro dava para todos, a ditadura ferrava a todos. Nosso atual regime também é pura sacanagem, pois o termo democracia é originaria da antiga República das Orgias, onde o correto era "Demos pra Cia", pois os americanos há muito tempo espionam as moças desse pequeno país asiático, berço da “Demopracia”. A troca para “Democracia” foi puro disfarce e ocorreu após a invasão americana que traçou as moças do lugar. Onde há Democracia os Estados Unidos da América está ferrando a população. Pior então foi o Comunismo que também iniciou pela sacanagem. E tudo começou num bar gay na Russia. E foi com o coitado do Nismo, bicha muito louca, admiradora e consumidora de vodka que servia de consolo aos camaradas bolcheviques nas frias noites de Moscou, que se deu a origem do nome desse regime. E tudo  aconteceu quando naquele bar gay, numa noite gelada de inverno alguém gritou: “Eu Como o Nismo”, e todos repetiram “eu também Comoonismo, ou seja, adotaram que no lugar todos eram do Comunismo. E se mais regimes houverem, mais comprovaremos suas origens. De tudo isto, e da profunda pesquisa de história e política mundial, declaramos que a verdade veio a tona. É por tudo isto que podemos concluir que todo o governo, desde os mais primórdios tempos, sempre estará disposto a ferrar sua humilde população. O estudo ora publicado não deixa dúvidas. Essa é a verdadeira história que nossos mestres nos esconderam e hoje, corajosamente, foi desmascarada. A verdade acima de tudo, este é o lema dos corajosos, doa no rabo de quem doer, até no do pobre Deodoro.

MAS QUE BARBARIDADE!!!!!!!!       

Jacob Chamis     

terça-feira, 12 de novembro de 2013

BOM DIA, ATENÇÃO:Das cinzas Phoenix renasce, no terceiro dia depois de sua morte Jesus ressuscita, apesar de você amanhã vai ser outro dia, tudo em nome da mudança que o amanhã provoca, que tudo processa. Da mesma forma, a verdade da “História da República”, ainda se impõe, mesmo que somente no dia seguinte, mesmo que tenhamos de aguardar um novo dia.
É amanhã que a verdade virá a tona, 
REPÚBLICA, DEMOCRACIA E COMUNISMO
Jacob Chamis

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

MORTE E VIDA

Nota: É essa chuva que não para. É essa febre que não passa. É a vida saindo por todos os poros, e a morte que a tudo assiste. Sempre foi assim, onde existe vida a morte ronda, quando a morte vem, nova vida surge, o tempo todo, para sempre e, por necessidade. Pinçar cada frase, engolir cada palavra e do entendimento o texto nascerá, a incompreensão morrerá. Somente semente, vida, apenas.

MORTE E VIDA

Todo o dia novo dia começa. Toda noite esse novo dia termina. Tudo que acaba é um novo que velho se foi e nunca mais retornará. É menos dia de cada vida. Tudo passa. Tudo se vai. Nada é eterno. Nada fica. Tudo é efêmero. Toda a vida é passagem. Ninguém é nada se não viver. Nada fica se não há luta. Somos consequência de nossas atitudes. Atitudes nem sempre seguem convicções. Pagamos o preço de nossas incoerências. Seguimos dependente de nossas lutas. Lutamos contra nós, aliados as nossas fraquezas. Morremos tentando ser coerente vivendo a luta de cada convicção. Somos a coerência das incoerências. Somos nosso próprio poço com dúvidas até o pescoço. Vivemos nossa luta para tudo descobrir. Nada veremos se nada enxergar. Um dia nossa morte chegará. Nossa eternidade enfim chegará.  A vida breve a morte eterna traz, e para a morte breve, se nos preparamos, nossa vida levamos eterna. Do contrário devemos desistir. Do contrário não devemos resistir. Somente a busca algum sentido traz, apenas a procura alguma lógica possui. Sempre intensamente viver, somente serenamente morrer. E quando ela,  nossa morte chegar, que nos encontre pleno, que nos leve pronto, que nos veja todo, que nos faça sono, que nos mostre a hora de não mais existir e por não restar nenhuma outra alternativa que, por completo, nos leve, enfim. Que no exato momento de nada mais acrescentar, nada mais somar e nada mais sonhar, tudo dela iremos almejar. Nossa ida é nosso futuro. Nossa viagem só de ida será. Nossa morte é nosso destino. Se tudo fizermos, nesta vida, então estaremos prontos, estaremos vivos, para morrer. Antes disso, muito a fazer, muito a viver. Nossa passagem pela vida deverá ser intensa como se durasse toda eternidade, esperando a morte que será então breve, pois irá assim parecer. Entender a morte é ser eterno, se prender a vida é ser breve. De nada vale vida que apenas passa, de tudo vale se por ela todos intensamente passarem. Se por ela tudo passamos, por nós ela não passa, então existimos, não apenas assistimos. Viver é não temer morrer. Crescer é não permitir morrer. Lutar é não querer morrer. Amar é se deixar morrer. E de tudo, só amar importa. E em tudo temos a morte. E da vida seguimos nosso norte. E sempre em direção a morte. Da morte, renovação. Da vida, envelhecer. Tudo tem sua própria hora e tudo tem de ser agora. Nosso momento é agora. Tudo fazer agora, tudo morrer na sua hora. Somos o que de nós esperamos. Seremos o que de nós desejarmos. E cada qual que sinta por si. E, então, assim será, assim serei.
Nas minhas viagens, por pura emoção, em busca de mim mesmo, ao encontro do fundo de meu ser, como a navegar em um rio caudaloso, fico a mirar sua curvas em sua disparada corrida em direção ao seu fim, em busca de seu mar, a me perguntar se sua intensidade tem a ver com vidas que de seu leito eclodem e se suas mortes mantém o que de mais vivo ele encerra. Será sua vida dependente de todas as suas mortes? Tudo de tudo se faz sem que por nenhum segundo vida e morte simultaneamente deixem de acontecer. Sempre que ambas estiverem ocorrendo o equilíbrio natural, absolutamente, estará prevalecendo, se tornará salvo, se manterá vivo, pois de nada vale a vida senão seguida pela morte que assim abrirá caminho para nova vida. Para que uma encontre a outra sempre serão necessárias todas as contrariedades em tudo, pois também no contrário se acha novamente o equilíbrio. Hoje será meu dia de morrer. Por esse dia tanto esperei, pois é dele que, de tudo, amanhã renascerei e apenas assim, por sempre ser assim, para minha vida muito ainda acrescentarei, para no futuro com muita paz ei de, finalmente, poder morrer. Que se viva a vida, apenas, profundamente, unicamente, com toda intensidade, do contrário, pode ser tarde.....simplesmente, tarde;   

Jacob Chamis
Por favor, permitam,
E essa chuva que não para. E essa febre que não passa. Por tudo isto e por apenas isso, algo em mim me faz diferente e vejo a loucura chegar e sinto algo que me impulsiona para dentro, para junto de minhas alucinações. Assim, apenas para compartilhar e, desde já, pedindo paciência por meus caprichos, por minhas divagações, vou apresentar hoje, MORTE E VIDA, para ler e mastigar cada frase como se estivessem soltas, como se fossem únicas e o entendimento se dará melhor. Vou me permitir isso. 

Jacob Chamis

sábado, 9 de novembro de 2013

PLANTÃO – EXTRA – FURO DE REPORTAGEM
A VERDADEIRA HISTÓRIA DA PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA
Verdadeira bomba. Mistério sobre essa passagem de nossa história guardada e escondida de todos durante muito tempo.
Somente um trabalho de pesquisa poderia desvendar tamanho mistério.
Também descoberto a origem do Comunismo e Democracia.
No momento da passagem da Proclamação da República, um presente para os curiosos e atentos ex alunos do Maria Rocha.
Essa é a aula que faltou em nosso currículo escolar.

Jacob Chamis
PS: O autor está muito nervoso e totalmente estarrecido. O medo da censura é grande. Pede-se segredo absoluto. Até a data da publicação é um mistério. Que Jesus proteja a verdade, e Moisés também, e também Alá, e todos os Ourixás. Juntos eles tudo podem. Mas o medo em publicar a verdade continua. Se eu sobreviver após a publicação, será lucro.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Mais umas fotinhas.
BOM FIM-DE-SEMANA A TODOS!
O SOL VOLTOU - A PRAIA ME ESPERA!
To indo - aqui na sextafeira desligamos as turbinas as 16hs!!  tchau!
Abs/

Gerry 
 

Momentos acalorados na discussão de pauta! 
Abraços
Luis Carlos Werberich
 
 
 
 




quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Aí vai - mais algumas fotos de um baú do Solar dos Corinos!!

Ah nosso velho Campus de Camobi! Grandes Lembranças!
abs
Gerry

 
 



terça-feira, 5 de novembro de 2013

JACÓB – JACOBS - JABS (o Steve já esteve).

Muito bem de novo. Coitado do guri o nosso Wando Assisense. Outro dia estive em Assis a trabalho, ou seja, forçado, e pude constatar algumas mudanças, algumas até futuristas como a estação rodoviária que mais parecer um OVNI. Aliás, São Chico só tem duas estações – a do verão e a da rodoviária. Mas passo a relatar as impressões desta viagem. Primeiro, quando ainda estava na grande São Chico, vislumbrei um pórtico bonito moderno, ainda em fase de acabamento – obras paradas logo penso em aditivos...- BARBARIDADE NÃO JOBS! Puxa, logo imaginei, esta cidade promete. Em seguida, quando procurava o centro da cidade deparei com o rio Inhacundá, ou seja, já tinha passado pela cidade. Puxa, pensei, vou aproveitar para visitar a bucólica praia. Devo esclarecimentos: minha família – menos eu – morou na cidade por dois breves períodos, o suficiente para nascerem dois irmãos e a adoção de outro mano, os quais contaram, acho que com algum entusiasmo bairrista, o pouco que sei deste rincão. Mas que praia que nada, só mato e pouca água, nada de ninfas e sereias, que decepção, meu sonho foi para as cucuias – estes meus irmãos, hem! Só restou voltar, pois estava procurando o centro – a igreja, a casa onde meus pais moraram, o hotel da família Uberti, da moradia da família Pinto (professora de matemática Marly) etc. Pois foi quando tive uma amostra da pujante organização dos trabalhadores desta cidade. Não é que passei na frente do sindicato dos municipários localizada em sua sede própria, casa digna representativa da arquitetura ART DECÓ. Puxa com uma sede desta o sindicato deve ser forte. O prefeito não deve ter vida fácil, pois ali estava escrito “o sindicato é a tua voz” TE FRESQUEIA GURI. Há! o sindicato atende pela sigla de SIMUSFA. Finalmente cheguei à praça principal. Junta a esta está o museu municipal Cônego Hugo. Além de observar objetos da família, sim tudo lá é família, Vargas e Pereira e dos utensílios indígenas – da Amazônia - encontrei uma prima do nosso Fox. Jabs não será aquela do baile de debutante? Lamentavelmente a emoção ou o susto não me deixou guardar o nome da prima. Passado o susto adentrei na praça propriamente dita. Depois de andar muito – a praça é grande, mesmo considerando o tamanho da cidade – depois de ter visto o monumento ao acidente que vitimou o Senador Rubem Berta – desta vez sem família – sentei em um dos seus bancos, debaixo de uma sombra maravilhosa. Um paraíso, quando um vendedor ofereceu um cacho de banana e rapidamente ensinou-me a alimentar os bugios - basta erguer a mão que eles vêm comer, não precisa ter medo. PUTZ GRILA, isto é São Chico da Querência do Bugio. Quando consegui despachar o vendedor, que saiu envergonhado, pois os bugios não apareceram. Acho que estavam em campanha de vacinação contra a febre dos homens, a manhã já tinha se esvaído, já era meio dia. Mal tinha dado conta da situação quando os sinos da Matriz começaram a replicar. E que som meus amigos: hinos religiosos, aleluias, bugios, mpb e outros sons afins. A esta altura já estava procurando abrigo contra bateria anti-aérea – vamos que inventem de tocar a abertura de 1822, a cavalgada das valquírias, sabe como são os gaúchos destas bandas. Foi nesta procura que me levou a encontrar a matriz. Numa rápida vistoria nada de sino, a cavalaria ligeira já estava atrás de mim pensei totalmente apavorado. Foi quando uma visão reveladora aconteceu – a matriz não tinha sino e sim um alto falante, mas bota alto nisto, no mínimo da segunda guerra. Mas mesmo assim, não tinha outro jeito, me refugiei no interior da igreja. Foi a revelação final – me deparei com um gravador, destes tipo cassete. Que padre preguiçoso – o Fox enquanto coroinha jamais teve preguiça em segurar e bater o badalo. O mistério estava esclarecido. No entanto não me dei por satisfeito, pois além desta peculiaridade a matriz tinha sofrido alguns reparos modernizantes, isto quer dizer, a antiga foi totalmente destruída e a nova, bem a nova é a cara de quem criou este estupendo concerto de badalo e martelo. ESPLENDIDO. Certo de minhas obrigações arquitetônicas procurei o prefeito para discorrer do meu desacordo sinfônico. Já falando com a secretária, a qual me lembrou da secretária eclética do Analista de Bagé – mais dava do que recebia informações – tive um pressentimento horrível. Puxa que cidadezinha para sacanear a gente, outra não existe. Pensei! E se o prefeito for do tipo gaúcho invocado, criador de gado zebu, como é que fico? Se entrar atirando feito loco com uma garrucha? Morro rápido, sem dor, pronto. Mas se ele vier com um três listas e eu sem nenhuma faca de mesa? Vou ter que pelear, aquele sangue todo, cabeça decepada, morte lenta, dolorida. Estava neste devaneio quando entrei na sala do prefeito e [..]
Puxa Eugênio, não se faz mais prefeito como antigamente, nem em São Francisco de Assis.
Resumindo, fui almoçar com a simpática, atenciosa e delicada companhia do Sr. Prefeito. Uma churrascaria, sim só podia ser churrascaria e era a única, comandada por uma família, acho que nestas alturas já era outra família, não tenho certeza. Nada como uma picanha gorda ao ponto, saboreada nos rincões do nosso Rio Grande, e como sobremesa frutas. 
Enfim uma coisa boa de tua terra, viu Fox !
Inté a todos e muitos beijos



Nabor

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

EU GÊNIO?

Desde sua mais tenra idade já chorava implorando para morar com seus queridos tios Alfa e Valmir. Além de muito queridos o fascínio pela cidade grande sempre mexia com seus quatro neurônios de seu cérebro, um excesso no lugar de onde ele vinha. Era considerado quase um gênio pois o normal, naquela cidade, era no máximo dois neurônios. Ele possuía o dobro. Muito orgulho para seus amigos e familiares. Já com doze anos sabia somar até oito sem contar nos dedos. Verdadeira maravilha. Cidade abençoada por ter esse grande talentoso filho. Por sua grande capacidade intelectual, na opinião de seus conterrâneos, deveria buscar o aprimoramento longe dali e um dia retornar para, com sua capacidade e desenvolvimento multiplicado, liderar e auxiliar o crescimento da cidade. Várias reuniões e a decisão foi tomada. Iria para Santa Maria e de lá somente voltaria quando se tornasse realmente um grande gênio. Parece que para decepção geral nunca mais retornou ao lugar, jamais virou nada. Pobre cidade, pobres coitados, tanta esperança, enorme fé e tamanha frustração.

Mas vamos a sua história:
Em uma manhã chuvosa o lindo menino foi levado em carro aberto, mesmo com chuva, e que diziam ser o choro dos céus, a despedir-se de todos os seus queridos conterrâneos, até a estação rodoviária onde embarcaria de mudança para Santa Maria. Viagem longa, pois nem asfalto havia por aquelas bandas, e triste, pois sabia que seus dias de gênio haviam terminado. Durante a viagem recordações de seus dias de criança correndo pelas ruas e calçadas empoeiradas, quando em dia de sol, e embarradas nos dias de chuva, na sua querida cidade que tanto carinho por ele, todos muito nutriam. Contam que nasceu em uma manjedoura, próxima  saída para o Alegrete, e em seu primeiro dia de vida uma estrela guia orientava todos ao exato local de seu nascimento. Parece já ter ocorrido tal aviso em outra manjedoura, a uns dois mil anos atrás, mas nem se compara a repercussão desse atual acontecimento. Diziam a boca pequena que na manjedoura antiga nasceu outro messias que iniciou uma grande obra e que foi crucificado ainda jovem. Esse seria um gênio e completaria a obra inacabada. Seu nome não poderia ser mais adequado, visto que já nasceu falando e suas primeiras palavras foram: “ Eu, gênio, cheguei e quero uma costela gorda, pois estou com fome”. Grande comoção e todos já começaram a chama-lo de “Eugênio” e esse foi seu nome de batismo: “Carlos EUGÊNIO Lopes. Ainda moleque banhando-se nas águas claras e areias brancas de Manoel Viana, a falar com Jesus Cristo, seu antecessor e companheiro dos jogos de bolitas, perguntou: Senhor nos dias de bom tempo e brisa fresca vejo quatro pegadas e sei que estás ao meu lado. Em dias escaldantes por isso difíceis, somente vejo duas pegadas na areia. Por acaso me abandonaste ou me carregas no colo como na antiga parábola, muito conhecida? E do alto dos céus veio a singela resposta: “Eugênio meu caro, é que em dias muito quentes a areia torna-se escaldante e então sigo meu caminho dentro d’água que não sou louco de queimar meus santos pés. Devias fazer o mesmo.” Essa é apenas um de suas passagens com o Divino que a Bíblia não publicou por influência do baixo clero. Mas o que importa é que foi para Santa Maria e lá se matriculou em escola de gênios, Maria Rocha, esperando atingir logo seu ápice. Conseguiu a pau e corda chegar ao último ano do segundo grau e foi estudar lá no IMA. O ano transcorria normalmente e seus tios sempre perguntavam como era seu comportamento na escola. Dizia ser aluno exemplar. Como recompensa, mesmo receosos, permitiram que em um sábado qualquer Carlos Eugênio fosse ao centro, lá na primeira quadra, pois estava enamorado de uma rapariga recém chegada de Vale Vêneto. Marcaram encontro na Livraria do Globo. Muito esperou e a rapariga não apareceu porém, surgido do nada, Ricardo Reis, esbaforindo-se, apressadamente comenta alucinado: “Tudo está uma loucura lá em baixo. O mundo vai acabar no IMA. Vão pelar todo mundo. Vim no centro comprar cuecas novas e estou descendo, pois caso me pelem já estarei de roupa de baixo adequada. Ele enlouquecido, pois não resistia a qualquer bochincho, correu para lá abandonando a linda rapariga que já estava adentrando na Livraria do Globo com roupas de cetim e cabelos atados tipo Maria Chiquinha, uma formosura, e por ele foi ignorada. Mulheres arranjo sempre, mas um rebuliço não é todo o dia que acontece, pensou ele enquanto voava pela Rua Dr. Bozzano, em direção ao seu querido colégio. Chegou tarde pois o bochincho já havia sido desfeito, a brincadeira já havia acabado e os culpados prontos para serem severamente punidos. Coitado, totalmente boca aberta, quase tongo, inocentemente comentou com a assistente: ”Vim correndo, quase perdi as calças na disparada.” A assistente, velhaca, considerou uma confissão da sua participação e que ele também havia tirado a roupa e por isso deveria ser punido. Coitado, não participou da brincadeira, não viu a bagunça, não se divertiu, quase teve um ataque do coração, pela corrida em disparada até o local, e ainda tomou uma suspensão por indisciplina sem ter efetivamente participado dos atos. Realmente um grande otário. Um verdadeiro lorpa. E a partir desta data seu querido tio muito lutou para a troca de seu nome. Gostaria que fosse Carlos EUTÁRIO Lopes, pois de gênio há muito a família desconfiava que ele nada tinha. Alias por não ter comprovado sua genialidade, nunca mais pode retornar a seu torrão natal, pois a decepção prejudicou até o desenvolvimento industrial do seu município obrigando ao fechamento de várias fábricas de bodoques, sem forquilha, indústrias de sacolé, sem sacos e montadoras de ferraduras de liga leve, tudo revolucionário para a época, tudo ideia dele e por isso o aguardavam para alavancar os grandes negócios da cidade. Pobre São Francisco de Assis. Na manjedoura, antiga atração turística da cidade, até a vaquinha do presépio dele já foi pro brejo.
Para nós, seus colegas, eterno amigo, muito querido e amado por todos, pela simpatia, companheirismo e sua gostosa risada, porém para São Chico um retumbante fracasso.   
MAS QUE BARBARIDADE!!!!!!!! 
Jacob Chamis     

       
APENAS PARA LEMBRAR:
EU GÊNIO?

Nesta segunda-feira.
A saga de um interiorano a procura da genialidade perdida e seus encontros com o Divino.
Jacob Chamis
Queridos, tenham um bom fim de semana. 
"Amizade sincera". 
Bjs 
M Helena

NOSSA REUNIÃO PARA MARCAR OUTRA REUNIÃO

Sim estávamos lá. E fomos felizes por isso. E alegres somos por descobrir que esse reencontro, nesta mesa de bar, também trouxe junto nossa fonte da juventude. E muita risada todos puderam dar. E era conversa que nunca acabava. Fomos obrigados a criar inscrição para falar. Havia lista de espera para dizer algo. Era tanto a dizer que o garçom deixou de trabalhar para tentar organizar a conversa. A cozinheira abandonou seu local de trabalho encantada com um grupo de adultos crianças tão animados. E tudo isto o Asdrubal perdeu porque saiu correndo para casa, como ele mesmo declarou. Mas que barbaridade esse abostado, boca grande, quase maricas.  
E muito falamos sobre como organizar para juntar todos outra vez. E esse era o motivo. E essa era a nossa surpresa que um Paparazzi tudo estragou. E depois se diz amiguinho, chora arrependimento e pede mil desculpas por ser fofoqueiro. E tudo ele estragou. Mas então mesmo com nosso projeto atropelado, contaremos:

Tudo começou com a criação dos 6 Mosqueteiros, agora reduzidos a 5 pois o Asdrubal está fora. 
E da idéia dos 40 anos, comemorados agora, surgiu já nesta reunião a decisão de comemorar  41, 42 e 43, 44 e assim por diante, bem como os 41 e meio, 42 e meio e assim por diante. Como organizar tais eventos é tarefa exaustiva, foi preciso arranjar a grelha oficial, chamada a partir de agora  de "Grelha Mágica", pois mesmo sem nada assar, a fome sacia só de olhar. Do Aldo a ideia de  criar o comitê dos longos anos, para sempre. Do Eugênio Fox somente ideias geniais, como diz o seu próprio nome, inclusive foi dele a ideia de reunir sempre para qualquer assunto inclusive quando não existisse nenhum assunto. O código seria: A GRELHA AQUECEU. Do Werberich a atenção aos detalhes, ou seja, do tipo de copos a serem usados e qual a cor dos guardanapos nas reuniões para decidir o que decidir. O Marcelo sugeriu quando a carne estivesse pronta, haveria pausa e todos deveriam saborear a suculenta costela gorda. O Jacob, sempre inteligente desde criança, sugeriu que caso houvesse alguma sugestão, esta deveria ser acatada. E o Asdrubal não falou nada porque todos mandaram ele calar a boca.(por isso a revolta e a entregada nos amigos mosqueteiros).
Os registros mostram nossa disposição de tudo organizar. As fotos mostram nossa concentração e seriedade em tratr assuntos tão relevantes. Inclusive antes de iniciar esta reunião um culto ecumênico que foram registradas e futuramente enviaremos cenas da cerimônia. 

Então, somente nos resta avisar que na próxima 5ª feira, na zona sul de Porto Alegre, serão abertas as portas da MANSÃO FOX para outra reunião para decidir a pauta da próxima que virá depois desta. E de reunião em reunião, comeremos umas oitenta vacas gordas., assadas ou cruas, dependendo de como se apresentarem nas reuniões. 

TODOS ESTÃO CONVIDADOS, menos o Asdrubal que por ter boca grande irá acabar com a carne e a cerveja. 
 
AGUARDEM SEGUNDA FEIRA O COMENTADÍSSIMO  "EU GÊNIO???????"  ESTRELANDO........., BEM ESPEREM......., E ELE IRÁ TREMER.
Estava passando e encontrei essa quadrilha.
Claro que fui correndo para casa.

Super beijo!
Asdrubal Calil



AMOR QUE FICA

Nota: pelo desejo de manter acesa a chama que reagrupou e pelo poder de aglutinação das palavras, seguem frases e parágrafos com a única intenção de explodir emoções e acalentar corações. Que assim seja. É minha homenagem aos que tão apaixonadamente se reencontraram.     

AMOR QUE FICA
A noite como testemunha. Todos como testemunhas.Todos somos testemunhas. Nossas façanhas nos eternizam. O amor sempre prevalece. A Estancia a tudo assiste. A festa organiza nossos destinos. São todos da mesma família, a nossa família, a nossa escola, os nossos irmãos. Somos muitos e este ano um grupo dessa família, do qual eu me incluo, fez quarenta anos que, atingindo sua maioridade, de casa saiu a procurar seu novo lugar neste velho mundo. Assim se sente quem conclui seu ciclo escolar e sai em busca de outras coisas. Sem nunca esquecer, mesmo pensando ter esquecido, todos quando são chamados rapidamente vasculham suas lembranças, palpitam seus corações, aguçam suas memórias e passam a compreender o espírito que domina a quem dessa família faz parte. E eu sei que é assim, pois também compreendi isto. E sei também porque, jamais, por toda a vida, desse lugar onde me criei, nunca conseguirei me desligar. E mesmo vivendo tantas lembranças e inúmeras passagens a preencher nossos pensamentos, para quem partiu a fazer sua vida longe dali, para outros mundos, a grande oportunidade se materializa quando volta para esse fantástico encontro anual. O ambiente contagia, a alegria contagia, a música, as pessoas, a dança, enfim, tudo contagia. E alguém olha para o fundo daquele salão onde se realiza mais um encontro e vislumbra uma turma muito mais que animada, uma turma unida, harmoniosa, agitada e barulhenta onde abraços e beijos são trocados e em calorosa confraternização espalham felicidade, recolhem fraternidade, explodem em gargalhadas e dividem suas saudades. Desnecessário seria informar que essa comemoração ocorre pela enorme distância acumulada ao longo desses longos 40 anos. Para quem observa, afastado dali, imagina serem companheiros do dia-a-dia, tem certeza que andam juntos sempre, que construíram seus mundos compartilhando cada passo de seus caminhos e que convivem diariamente a confabular e trocar todos os segredos. Quem assiste e compartilha desse cenário a partir da profunda energia que transparecem e trazem aquele local, jamais, em hipótese alguma, concebe a possibilidade de estarem a tantos anos sem se enxergarem, conversarem, conviverem, enfim a tanto tempo sem nenhum tipo de contato. É algo inimaginável, coisa que carece de lógica explicação, muito distante de qualquer compreensão. Pela maneira que se olham, se tocam e se misturam, certamente conclui que chegaram juntos, irão embora juntos e continuarão juntos, no outro dia, no outro mês, no outro ano, quem sabe até em uma outra vida. Certamente estarem distantes seria impossível, pois a conversa é animadíssima, o envolvimento tão completo, o entrosamento todo perfeito e a cumplicidade aflora por todos os cantos. Não imaginam que toda essa alegria, todo esse carinho, toda essa felicidade estavam guardadas desde há muito tempo atrás, lá no fundo do coração de cada um e que com um simples toque, olhar ou fala, eclodiu a transbordar tornando todos uma única peça, parecendo um quebra cabeças que acabou de ser remontado. O muito interessante é a comprovação de que as relações iniciadas lá no inicio da vida em comunidade, ainda crianças, em hipótese alguma se desfez ou irá um dia findar. Fica tudo guardado e pronta para explodir a qualquer momento, basta provocar. Tivemos um inesquecível reencontro, iremos repetir no próximo ano, certamente, e até lá vamos manter vivos os laços que até aqui nos uniram. Valeu a pena constatar o quanto é gigantesca a união construída na fase da vida em que o que parece brincadeira é, verdadeiramente, a mais sólida das relações construídas e que por todos os tempos irão perdurar. É a coisa mais importante que será feita, pelo resto da vida, por cada um que essas ligações construiu. E tudo isto serve de lição e aprendizado para que, a partir daí, ensinemos nossas crianças da importância que seus primeiros laços de amizades terão como alicerces das suas redes de amigos, para o resto de suas vidas. Isso que tanto tempo levamos para perceber, todos os dias, a vida toda fica a nos mostrar, bastando ficar atento as pequenas coisas cotidianas que sempre estamos assistindo, nem sempre percebendo e quase nunca participando. Enquanto houver amor haverá esperanças. E laços de amor, entre irmãos de coração, unicamente nascem quando esse corações estão totalmente abertos, completamente receptivos e literalmente pulsantes, em sua verdadeira plenitude. Que a partir de hoje nunca mais ninguém esqueça o valor das brincadeiras que inocentemente constroem o que para o resto dos tempos servirá como alento e abrigo nas noites de sofrimento e escuridão, que assolam a quem a ninguém, nada tem a dar.   

De tudo isso levo apenas uma grande certeza, uma lógica constatação, uma óbvia conclusão: O que foi rejuntado jamais será novamente desmontado. O que foi solidamente construído jamais será destruído. Que assim seja e que a vida assim nos mantenha. 

Um grande beijo a todos. Emocionadamente me despeço.

MAS QUE BARBARIDADE!!!!!!!!!!